O desfecho da saga de dez anos de “Harry Potter” lotou as salas de cinema de Ribeirão Preto na noite desta quinta-feira (14). Somente no Shopping Santa Úrsula, cerca de 700 pessoas, de crianças e jovens a adultos, inclusive fantasiados, foram conferir a pre-estreia da segunda parte de “Relíquias da Morte” - a primeira parte foi exibida em novembro de 2010.
Os ingressos, segundo funcionários do cinema, estavam esgotados havia uma semana. Tanta gente para conferir o destino do famoso feiticeiro que foi preciso antecipar a entrada do público nas salas. O filme estava marcado para a meia-noite, mas às 23h30 já havia espectadores ocupando seus lugares para evitar atrasos.

Com gravata e casaco, no traje que consagrou o bruxo mundialmente, Ana Carolina, 12 anos, veio de São José do Rio Pardo para conferir o longa-metragem. “É muito mágico, muito legal. Cada livro tem uma história”, diz, acompanhada dos pais e da irmã Flávia, de 10 anos. Ela leu cinco livros e já visitou, com a caçula, o parque temático de Harry Potter nos EUA. A mãe Giselda Rossini, 41 anos, aprova o fascínio das filhas pelo personagem. “Acho muito legal. Motiva o jovem à leitura, tem uma história diferente”, comenta.
Tinha gente na fila que não cabia em si de tanta ansiedade, como a ribeirão-pretana Mariane de Oliveira, de 12 anos. “Não sei se rio ou choro”, contou, minutos antes de entrar na sessão. Harry Potter (Daniel Radcliffe) cresceu com ela. Mariane leu todos os livros e viu todos os filmes, desde quando Harry era apenas um menino em “A Pedra Filosofal”, em 2001. “Cresci vendo Harry Potter. Minha família vê e lê. Comecei desde pequena. Acompanhei tudo, é como se fosse minha vida. Hogwarts (escola de bruxaria do filme) é minha segunda casa”, relata.

O fim de uma era, como já se prenunciava pelos quatro cantos do planeta, levou os espectadores do aplauso às lagrimas. A cada cena do oitavo filme da saga do famoso feiticeiro e suas investidas contra Lord Voldemort e em busca dos pedaços de sua alma, uma reação, demonstrando a forte identificação do público com os personagens que cresceram com toda uma geração. O elogio generalizado foi de que o audiovisual conseguiu reproduzir com fidelidade a escrita de J.K. Rowling.
“Achei maravilhoso, foi muito fiel ao livro. Era o que a gente realmente esperava. Normalmente estragam o livro, mas dessa vez fizeram com que a gente ficasse emocionada” disse Natália Silva, de 16 anos, logo após a sessão, que terminou por volta de 2h da sexta-feira (15).
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